Metabolismo
de glicose (Início)
A glicólise é o meio
pelo qual a célula utiliza para quebrar a molécula de glicose. Este processo
consiste de 10 reações: 5 preparatórias, onde há maior gasto de energia e 5 de
pagamento, onde há maior produção de energia. Ao final destas 10 reações temos
o piruvato. A glicose no processo
inicial possui 6 carbonos e quando é quebrada em piruvato possui 2 moléculas
cada uma com 3 carbonos. Em condições de baixa [02] a célula pode produzir duas coisas:
ácido lático e etanol. A produção de etanol é um processo biológico no
qual a glicose, frutose e sacarose são convertidos em energia celular com
produção de etanol e dióxido de carbono como resíduos metabólicos. Como este
processo pode ser realizado sem a presença de oxigênio é considerado um
processo anaeróbico. Neste processo, o piruvato sofre descarboxilação (perda de
um átomo de carbono, na forma de CO2), pela ação de uma enzima (piruvato
descarboxilase), formando aldeído acético. Este aldeído sofre redução, oxidando
o NADH para NAD+ e formando o etanol, processos intermediados pela enzima
álcool desidrogenase. Ocorre produção de etanol, e durante o processo há
liberação de CO2. Essa liberação é responsável pelo crescimento de
massas de bolo e de pão que possuem fermento (organismo fermentadores). A
fermentação também é responsável pela fabricação de bebidas alcoólicas e só
ocorre em microorganismos.
A fermentação láctica é
um processo catabólico anaeróbio (não necessita de oxigênio) que visa degradar
moléculas orgânicas para obtenção de energia química, este processo é realizado
por bactérias lácticas e também em células de músculos esqueléticos.
Já
em condições de alta [O2] há a formação
de 3 acetil CoA cada uma com 2 carbonos.
Segue então o Ciclo de Krebs.
O
processo anaeróbico termina com a formação de aproximadamente 2 ATPs enquando o
aeróbico aproximadamente 38 ATPs.
Adenosina trifosfato ou simplesmente
ATP, é um nucleotídeo responsável pelo armazenamento de energia em suas
ligações químicas. É constituída por adenosina, um nucleosídeo, associado a
três radicais fosfato conectados em cadeia. A energia é armazenada nas ligações
entre os fosfatos sendo que a maior liberadora de energia é a última ligação.