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domingo, 27 de maio de 2012

Metabolismo da glicose


Metabolismo de glicose (Início)
A glicólise é o meio pelo qual a célula utiliza para quebrar a molécula de glicose. Este processo consiste de 10 reações: 5 preparatórias, onde há maior gasto de energia e 5 de pagamento, onde há maior produção de energia. Ao final destas 10 reações temos o piruvato. A glicose no processo inicial possui 6 carbonos e quando é quebrada em piruvato possui 2 moléculas cada uma com 3 carbonos. Em condições de baixa [02] a célula pode produzir duas coisas: ácido lático e etanol. A produção de etanol é um processo biológico no qual a glicose, frutose e sacarose são convertidos em energia celular com produção de etanol e dióxido de carbono como resíduos metabólicos. Como este processo pode ser realizado sem a presença de oxigênio é considerado um processo anaeróbico. Neste processo, o piruvato sofre descarboxilação (perda de um átomo de carbono, na forma de CO2), pela ação de uma enzima (piruvato descarboxilase), formando aldeído acético. Este aldeído sofre redução, oxidando o NADH para NAD+ e formando o etanol, processos intermediados pela enzima álcool desidrogenase. Ocorre produção de etanol, e durante o processo há liberação de CO2. Essa liberação é responsável pelo crescimento de massas de bolo e de pão que possuem fermento (organismo fermentadores). A fermentação também é responsável pela fabricação de bebidas alcoólicas e só ocorre em microorganismos.
A fermentação láctica é um processo catabólico anaeróbio (não necessita de oxigênio) que visa degradar moléculas orgânicas para obtenção de energia química, este processo é realizado por bactérias lácticas e também em células de músculos esqueléticos.

Já em condições de alta [O2] há a formação de 3  acetil CoA cada uma com 2 carbonos. Segue então o Ciclo de Krebs.
O processo anaeróbico termina com a formação de aproximadamente 2 ATPs enquando o aeróbico aproximadamente 38 ATPs.


Adenosina trifosfato ou simplesmente ATP, é um nucleotídeo responsável pelo armazenamento de energia em suas ligações químicas. É constituída por adenosina, um nucleosídeo, associado a três radicais fosfato conectados em cadeia. A energia é armazenada nas ligações entre os fosfatos sendo que a maior liberadora de energia é a última ligação.

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